domingo, 25 de novembro de 2007

Por que escolhemos Rimouski???

Primeiro porque temos um casal de amigos próximos que moram lá e depois devido às características da região. Buscamos uma cidade pequena, calma e com qualidade de vida.
Rimouski pertence à província de Quebec e situa-se à mais ou menos 325 km ao nordeste da cidade de Québec. Está localizada na Foz do Fleuve Saint-Laurent. A cidade tem em torno de 42.000 habitantes, sendo um quarto de estudantes.

Rimouski possui uma grande vocação maritima. Lá está o Instituto Marítimo do Québec, onde formam-se especialistas no domínio do mar, como mecânica naval, logística de transporte marítimo e arquitetura naval.


A vida cultural da cidade é bastante ativa, possuindo o Festi Jazz International e o Carrousel international du film, além de outros atrativos como o Centro Histórico Marítimo Pointe-au-Père e a Feira do Livro que é a mais antiga de Québec. Em 2005, a cidade ganhou uma sala de espetáculos super moderna: La salle Desjardins-Telus.

Nos esportes, destacam-se a equipe de hockey L’Océanic, a equipe de futebol do Cégep e a estação de ski que fica a mais ou menos 30 minutos à sudeste da cidade.
Na educação, Rimouski conta com a Universidade de Québec e o Cégep de Rimouski, além da segunda maior escola polivalente de Québec e o centro de formação Rimouski-Neigette. Possui ainda três bibliotecas municipais.



A economia de Rimouski está baseada nas industrias de cimento, aço, madeira, transportes, pneus, fibra óptica, informática e outros. O centro da cidade conta com mais ou menos 500 empresas comerciais e de serviços.

sábado, 17 de novembro de 2007

Enquanto aguardamos o pedido dos exames médicos, estudamos francês...

Essa semana acompanhei pelo grupo do yahoo “Canadá Immigration” que o pessoal que fez a entrevista em abril/2007, processo Québec, está recebendo o pedido dos exames médicos, fiquei mto feliz pelo sucesso das pessoas que tem o mesmo objetivo que o nosso. Parabéns à todos!!!!

Nós fizemos entrevista em agosto e nos resta esperar mais um pouco... Enquanto isso, mantivemos as aulas de frâncês duas vezes por semana, não conseguimos turma na aliança francesa aki de POA que coincidisse com os nossos horários e de certa forma achamos melhor, estamos economizando uma grana legal por mês e acreditamos que a aula particular além de mais criativa é mais produtiva. Lemos e discutimos textos e assuntos sobre o Canadá e conversamos sobre o nosso dia a dia, contamos em francês (é lógico) o que fizemos na semana e qdo nos falta vocabulário a professora nos ajuda. Uma coisa legal é que às vezes fizemos aula em locais diversificados. Outro dia fomos para um parque, falávamos sobre tudo e tb comentávamos sobre coisas que se passavam ao nosso redor, tb fizemos aula no shopping.

Silvia



sábado, 3 de novembro de 2007

Gostinho de Despedida!!!

Salut à tous!!

Com este feriado na sexta-feira, 02/11 aproveitamos para curtir um pouco mais da nossa capital, Porto Alegre e fazer algumas coisas que já não faremos mais no próximo ano, pois esperamos já estar morando em Québec!!!
Passamos pelo Mercado Público e no centro de POA onde estão sendo restaurados alguns prédios antigos.



Passamos pelo cais do porto onde está acontecendo a 6º Bienal do Mercosul e aproveitamos para visitar e fazer alguns registros.


Na metade da tarde já bem cansados e com fome fomos até o Bistrô do Margs para repor as energias e curtir um pouco da Feira do Livro.


Amanhã vamos visitar uma exposição, “NO AR” realizada pela RBS, nossa emissora local afiliada da Rede Globo.

Silvia

Bienvenus!!!!

Bem pessoal, iniciamos o blog já faz um tempo, mas achávamos que ele precisaria de mais informações para que pudesse contribuir com todos aqueles que tem por objetivo o Canadá. Os posts abaixo descrevem um pouco da nossa trajetória até agora.

Bonne chance à tous!

Silvia e Thiago

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Envio da documentação para início da etapa federal

Essa coisa de enviar documentação é muito chato, mas vamos lá, faz parte do processo e realmente queremos ir, então temos que cumprir todas as etapas.

Vi o depoimento de um casal que mesmo antes da entrevista solicitou todas as certidões negativas e preencheu toda a documentação, achei bem interessante a idéia, lamentável que só me dei conta depois de ler este depoimento.

O pedido das negativas até que foi bem tranqüilo, entrei em contato com os órgãos que expedem os documentos e me informei sobre os horários, valores e se a solicitação poderia ser feita por outra pessoa, e sim, todos os órgãos expedem o documento mediante uma autorização, e foi o que fizemos.

A parte do preenchimento dos formulários é que nos estressou um pouco, pois eles não são claros o bastante e abrem precedentes para dúvidas que em virtude delas acabamos enviando uns três e-mails para Maria João do Consulado em São Paulo e mais alguns para o grupo do yahoo “Canada Immigration”. A questão do depósito da taxa também nos deixou um tanto quanto inseguros, pois algumas pessoas nos disseram que o consulado não aceitava transferência e o Thiago foi até o banco para fazer um depósito identificado e no fim o caixa do banco fez uma transferência (aiaiai ...).

As fotos foram um pouco menos complicadas, achamos um lugar para fazermos as fotos, porém me saiu uma espinha enorme na testa e acabei esperando mais uma semana até aquela espinha sair, pois não queria minha documentação com aquela “coisa” na testa, hehehe.

Não queríamos fazer nada errado e que pudesse interferir na trajetória natural do nosso processo, não queríamos ter que mandar documentos retificadores ou coisa parecida.

Enfim no dia 04/09 quase um mês após a entrevista conseguimos enviar nossa documentação. No envio a Buenos Aires mandamos tudo numa pasta separado individualmente em sacos plásticos, porém na entrevista vimos que os nossos docs estavam todos soltos e fora da pasta então resolvemos fixá-los com um clipe grande e colocar no envelope conforme mandava o guia. Levei tudo para o correio e coloquei num envelope de sedex, resolvemos mandar via sedex 10, um pouco mais caro, mas a cura da minha ansiedade também tem preço. No dia 05/09 às nove horas e alguma coisa da manhã o envelope já havia sido entregue no Consulado em São Paulo.

Aguardando a carta do consulado:

É nesse período que o correio entra em greve e para a nossa angústia o prazo que estava sendo de duas semanas para nós se transformou em três semanas. Todos os dias quando chegávamos em casa, olhávamos a caixinha do correio com a expectativa de que a tal carta estaria ali. No dia 27/09 ela chegou, com o respectivo recibo de pagamento da taxa e com o número do dossiê para que possamos acompanhar o processo pelo e-cas. Pelo E-cas nosso processo foi aberto em 14/09/2007, ufa!!!!

E agora...

Paciência para aguardar o pedido dos exames médicos!

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Relato entrevista processo Québec - Ago/2007

Antes

Eu, Thiago, sou eng. mecânico e trabalho faz 5 anos na mesma empresa de consultoria. A Silvia é formada em economia e trabalha como secretária executiva.

Somos de Porto Alegre e fomos para São Paulo na segunda-feira à noite para descansar e não nos preocupar com vôos em atraso.

Estávamos hospedados no Ibis da Av. Paulista, aliás valeu a dica Alex Martins. Na terça-feira (7 de Agosto, 2007), dia da entrevista acordamos cedo, por volta das 7hs, tomamos o café e fomos dar uma volta até o Crowne para reconhecimento, voltamos para hotel e como tínhamos que sair até às 12hs nos preparamos e descemos para recepção, passamos mais uma vez o questionário das famosas 137 questões e depois fomos almoçar. Por volta das 14:30 saímos do Ibis em direção ao Crowne, chegando lá nos dirigimos até a recepção, a moça que nos atendeu logo disse: vocês podem ficar a vontade e quando faltar 5min eu vou anunciá-los. Ficamos aguardando e até fizemos uma foto do "antes" da entrevista. Passado um tempo chegou o Felipe e venho em nossa direção para se apresentar, falamos com ele e o tempo passou mais rápido. Faltando exatos 5min o Thiago foi novamente na recepção e a recepcionista ligou para Ms. Teixeira, que pediu para subirmos em 10min, cumprimos rigorosamente a sua indicação e às 15:37 formos para o elevador. Chegamos lá e esperamos alguns segundos na frente da sala. Logo ele apareceu perguntando se eu era o monsieur Rech. Disse que sim, e ele se apresentou para mim e para minha esposa Silvia. Entramos. Ele é um cara novo, por volta dos 38 anos, pelo menos é o que achamos. Ele explicou como funcionava a entrevista, dizendo que nós tínhamos feito um pedido de imigração e que a entrevista duraria em torno de 60 min e tal (falando de normal a rápido, como nós nos comunicamos em português também). Enquanto isso minha esposa, que ficou de cuidar da doc. sempre que ele pedisse, já colocou em cima da mesa as 3 pastas que organizamos (pasta 1: cópia na íntegra da demande enviada para B.A.; pasta 2: docs originais; pasta 3 e maior de todas: projeto, viagem, vagas de emprego, ap. pra alugar, infos sobre regiões, fotos, etc.). Perguntou para mim se eu havia entendido tudo e se eu tinha uma coisa a dizer ou para perguntar. Eu disse que entendi e não tinha nenhuma pergunta. E para Silvia ele fez a mesma pergunta, e ela disse: “Je n’ai pas compris, repetez s’il vous plaît?”. Ele disse: “Vous comprenez?”. Ela disse “oui”. E aí começou realmente. Ele pediu os passaportes e foi conferindo tudo, primeiro os meus dados e depois os da Silvia. Perguntou pra mim se eu já tinha sido casado outra vez, e eu disse que não (e o mesmo pra Silvia). Dava um check do lado de tudo o que nós confirmávamos: nomes, data e local de nascimento, etc. Após perguntou pra mim se era a primeira vez que eu fazia um Demande d’Immigration e se eu havia já feito uma Demande de asilo. E após pra Silvia. Ele perguntou se eu já tinha ido pro Québec. Eu disse que fazia 10 dias que eu tinha retornado de lá. Ele gostou disso e perguntou se eu tinha ido sozinho, qto tempo e por onde eu tinha passado por lá. Eu disse que sim, e que fiquei 2 semanas e visitei Montreal, Quebec, Bas-Saint-Laurent e Saguenay (Jonquière). Ele gostou muito, de novo. Encerrada esta parte, ele pediu os diplomas e notas da universidade e de 2º grau. Perguntou se eu tinha feito a faculdade em univ, pública ou privada. Eu disse pública. Olhou atrás do diploma e conferiu se tinha o registro do MEC, e disse “ça va”. Para a Silvia o mesmo. Perguntou em que ela se formou. Ela disse economia. Ele perguntou: da macro e micro economia? Ela disse sim. Ele então passou para a parte de trabalho. Pediu o meu livret de travail. Abriu, olhou, e disse: existe um carimbo...E eu logo disse, está na parte de trás. Ele olhou lá e disse: “ça va”. Neste momento eu já estava com os contratos de trabalho e IR na mão. Ele pediu só os contratos de trabalho, e eu entreguei tudo. Olhou tudo e disse: “c’est suffis”. Pediu os da minha esposa, e após olhar, disse: você nem me deu o benefício da dúvida (e deu uma risadinha)! Perguntou pra ela o nome da empresa e qtos funcionários tem. Perguntou qual era o posto que ela exercia na empresa. Aí ela não entendeu e saiu falando qual eram as suas tarefas dentro da empresa e ele disse non, e falou em português, “qual o nome do cargo?” E então ela respondeu corretamente. Pelo que percebemos ele gosta de respostas sucintas e sem muita explicação. Nesta parte das verificações do trabalho percebemos que ele digitava bastante coisa. Perguntou para mim no que eu iria trabalhar no Québec e respondi que trabalharia como engenheiro e que sabia que o Canadá possui muitas indústrias relacionadas com o meu métier, que se localizam na região de Saguenay. Ele soltou um ar de surpresa e disse: “hmm, agora eu entendo por que você escolheu Jonquière (Saguenay). É interessante, pois quase inexistem pessoas querendo ir para estas regiões fora do eixo montréal/quebec.” (acho que ele gostou disso).

Então ele perguntou se eu tinha assinado a declaração de profissão regulamentada, que deve ser encaminhada junto com a demanda. Eu não lembrava deste documento e disse que não, mas a Silvia disse que sim e pegou a pasta onde tínhamos a cópia da nossa demanda e começou a procurar, pois se enviamos teria que ter uma cópia ali, ele olhou para pasta que a Silvia estava folhando e disse, “acho que eu vi por aqui” e a Silvia deixou que ele mesmo folhasse a pasta, mas não encontrou e passou a imprimir outra via para que eu assinasse, neste momento a Silvia achou a cópia e entregou a ele e então vi que tinha preenchido e assinado e documento ele olhou e perguntou se eu tinha conhecimento de que levaria algum tempo para eu conseguir o meu registro como engenheiro no québec, respondi que sim. Então ele perguntou se eu sabia que custava caro para fazer o registro e respondi que sim, inclusive a primeira taxa é de 455,00$CAD e então ele se convenceu que eu realmente sabia do que se tratava. Passou então a perguntar para Silvia o que ela faria no québec e então ela respondeu que poderá trabalhar na área administrativa de empresas pois tem bastante conhecimento, inclusive de área financeira e ele concordou. A Silvia salientou então que precisaria continuar estudando francês para poder trabalhar e disse que continuará na Aliança Francesa e que também já pesquisou alguns cursos de francês oferecidos pelo governo, mais uma vez ele concordou e disse que isso seria indispensável para que ela conseguisse um bom trabalho. Perguntou então se tínhamos pesquisado vagas de emprego e então respondemos que sim e que tínhamos separado por cidade e alcancei as vagas que tinha separado para mim e ele olhou, comparou com o meu CV e soltou novamente um c’est suffis e perguntou: “Et vous, madame?” Então a Silvia entregou as vagas que tínhamos separado para ela. Ele verificou se tinha vagas que não precisava muito o inglês tbém. Perguntou se ela falava em inglês, e ela disse pouco. Ele disse: “so, so? (e riu)”. Ela disse: sim. Então nos perguntou para qual cidade gostaríamos de habitar, e respondemos Rimouski e ele respondeu: “Bas Saint-Laurent” (com bastante empolgação, percebemos que ele gostou da nossa opção, acho que são poucas pessoas que escolhem esta região). Completei dizendo que lá poderia trabalhar na minha área e que temos um grande amigo que já mora nesta cidade, o que acreditamos facilitar na nossa adaptação. Bem, qdo nós enviamos o processo para B.A., colocamos a cidade de Jonquière como target. E então ele trocou pra Bas-St-Laurent sem problemas, e sem falar nada sobre esta mudança. Ele disse então que eu fora classificado como francophone, mas que estava em dúvida sobre qual o nível do francês da Silvia. Ele decidiu por non-francophone (NF), mas colocou intermediário interativo (que responde corretamente o que foi perguntado, mas que não desenvolve um diálogo).

Neste momento a impressora já estava imprimindo alguma coisa. Ele disse que havia tomado sua decisão e a famosa frase: “vocês foram aceitos pelo governo do Québec”.

Ele disse: “Eu só tenho mais uma pergunta final. Você sabe em que área pode atuar enquanto o permis da OIQ não sai?” Eu disse que sim e respondi alguns exemplos de profissões relacionadas que não exigem a Ordem. E tudo certo. Falamos que estávamos muito contentes. Ele nos deu os parabéns pelo projeto e que não via muitas pessoas tão integradas como processo e disse que nos achou bem empolgados. Deu-nos então, as últimas explicações sobre a próxima fase federal (agora falando rápido mesmo). Entregou 4 docs de CSQ (2 que ficam com nós e 2 que entregamos na fase federal).

Nos acompanhou até a porta e disse em bom português: “Boa sorte”. E eu respondi, muito obrigado (único momento em que eu falei em português). Alors, foi este o nosso pequeno e pouco detalhado relato, hehe. Provavelmente nós esquecemos de alguma coisa. Estamos realmente muito felizes!!

Esperamos ter ajudado de alguma forma.

Abraço e uma boa sorte pra todos.

Depois

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Missão de reconhecimento - parte III

No dia 24/07/07 pela manhã, sai do aubergue e fui até a estação, a pé, pegar o ônibus para a turística Ville de Québec. Na minha humilde opinião, uma das mais belas cidades da província. Tudo é muito limpo, organizado, tudo de bom.

O bairro Petit-Champlain, o mais antigo quartier français da América, é perfeito. Fiquei mais 2 dias por aqui, hospedado no Auberge International de Québec (http://www.cisq.org/). Este albergue sim é muito bom, bem localizado, no coração do Vieux Québec (CAD$20,00/dia). Caminhei muito também. Caminhei por todo o bairro, e realmente, parecia que eu estava na Europa. Em toda parte tem um artista apresentando-se. Vi uma mulher com uns malabares, que após o show, pediu carinhosamente uma ajuda de apenas CAD$5,00, hehe. Acho que eles ganham bem por lá. Na verdade, pelo que notei, a mão de obra é cara. Isto para todo o Canadá. Acho interessante esta filosofia, pois valoriza o ser humano e seu trabalho. Já as coisas industrializadas, feitas por máquinas basicamente, é muito barato, tipo eletrônicos, carro, ...Tá certo!

Uma atração a parte é o Chateau Frontenac. Pode ser visto por quase toda a cidade. É um hotel construído em1893, para homenagear um dos governadores na Nouvelle France, o conde de Frontenac. É muito belo tanto de dia como à noite.

Outro lugar muito bonito é o Hotel do Parlamento de Québec. Lá tem um jardim magnífico, com uma grandiosa fonte na entrada!

Agora, uma caminhada que recomendo é pelo Plaines d'Abraham. Muito show! Muito verde, jardins, o jardim da Joana d'Arc. Tu podes fazer o caminho dos governadores ou pode passar pela citadela e acompanhar a troca da guarda (isto deixei pra fazer com a Silvia da próxima vez, deve ter uma vista bala!!).

Na última noite na cidade fui num show de fogos de artifício, Les Grands Feux Loto-Québec, no parc de la chute-Montmorency (www.lesgrandsfeux.com). É uma competição entre equipes de diversos países. Neste noite era a vez dos argentinos, que mataram a pau!!

Em todas as cidades, fui visitar o Carrefour de la Jeunnesse Emploi. É um organismo pertencente ao Emploi-Québec. Achei que seria legal aproveitar para visitar estes órgãos. Percebi que no interior, eles são bem mais atenciosos, buscam nos ajudar mais, procuram fazer de tudo para ficarmos na cidade deles, mostrando os pontos positivos e a realidade sobre empregos, deixam usar os computadores, imprimir os cvs, etc. Já em Montreal e Québec, grandes centros, nem tanto. Simplesmente dizem que só poderão nos ajudar e disponibilizar as ferramentas de busca de emprego e tal, após estarmos morando na cidade.

Bem, estou chegando finalmente ao final desta trilogia e gostaria de dizer mais 5 palavrinhas: Amor, eu te amo muito!! Sei que foi difícil pra ti não poder ter ido junto pra conhecer o lugar onde nós iremos morar. Mas queria te dizer, que valeu a pena, pois hoje sei que nós seremos recompensados no fim do processo de imigração. Estaremos nos mudando, não para um país ideal, mas sim, para um lugar onde visualizo um futuro próspero para nós e nosso, ou nossos filhos.

Beijo meu amor! Je t'aime beaucoup!

Thiago

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Missão de reconhecimento - parte II


Continuando o tour pelo Québec...

Sábado, dia 21/07/07, saí pela manhã do Gîte, Au Ptit Manoir (CAD$60/dia), em que eu estava para ir de ônibus para Montreal. Ah, esqueci de comentar, um Gîte é uma casa de famíla na qual os donos alugam os quartos. Este em que eu fiquei era muito bom mesmo (http://www.auptitmanoir.net/). Bem, cheguei em montreal. Saí da estação de autobus com a minha mala de rodinhas e uma mochila nas costas. Perguntei pro taxista onde era a rua saint-vincent. Ele não entendeu. Refiz a pergunta mudando um pouco a entonação da voz, e agora sim ele entendeu. Me disse que era uns 10 minutos caminhando. E foi o que fiz. Após uma meia hora caminhando, me vi perdido. Peguei um táxi, paguei CAD$10,00 mais 1 de gorjeta (o cara reclamou que tinha esquecido da gorjeta). Pelo menos ele me levou certo até o local do Auberge Le Sous Bois, onde eu permaneci até o dia 24/07/07 pela manhã, totalizando 3 dias. O albergue é muito bem localizado, no coração da Vieux Montreal, muito perto do Hotel de Ville (bah, quem me dera!). Mas por dentro não gostei nada. Bem, em Montreal eu andei pra caramba também. De dia fazia uns 30 graus, quente e ensolarado. Muito bala a região do vieux port. A parte do centro comercial também é muito show, com aqueles arranha-céus espelhados contrastando com lindas edificações antigas. No domingo, mais caminhadas, visitei alguns parques e também, pela tarde, me encontrei com um amigo brasileiro que está morando por lá. Fomos de carro (ufa!) até o Mont-Royal e pude avistar a cidade de cima, outra vista inesquecível. Deve ser muito bonito à noite tbém. Caminhei durante a noite tbém. Sem problemas. Uma coisa que vi foram alguns pedintes em sinaleiras, poucos, mas havia (mas não crianças). Caminhando pela cidade tu vê, volte e meia, uns caras muito loko tbém. Muita gente andando de bicicleta, de roller. Em muitas avenidas existe espaço para o trânsito de bikes. Resumindo: gostei muito da cidade. Bem estruturada em todos os aspectos (serviços, ofertas de emprego, turismo, educação, hospitais, sem violência). Achei parecido com porto alegre, tirando as coisas ruins de poa.

domingo, 7 de outubro de 2007

Missão de reconhecimento - parte I

Bem, em junho de 2007 decidimos que seria melhor visitar o lugar no qual pretendemos morar. Devido aos custos e a necessidade de tempo, apenas eu fui fazer a missão de reconhecimento. Começou então a busca pelas passagens. Descobri que é difícil achar uma passagem com um mês de antecedência para julho, pois é pleno verão de lá e é época de férias daqui. Ou seja, muitos brasileiros indo. Mas no fim, a Jaqueline da Turistar, conseguiu.

Assim, dia 14 de julho de 2007, via Air Canadá, eu partia para uma grande missão: conhecer, documentar e avaliar.

14/07/2007-chegada na ville de Québec. Chegando na área de desembarque já vi meus amigos que estão morando por lá. Bah, sem eles, a minha viagem teria sido muito mais difícil. Obrigado Alex e Grazi, foi uma baita ajuda e muito legal estar lá com vocês. No primeiro dia passeamos pela cidade e partimos no final da tarde para uma cidade bem ao norte da província, Rimouski, que é onde eles moram. Muito show, fiquei lá por 5 dias. É uma cidade de 40 mil habitantes, fica na borda do fleuve Saint-Laurent. É um lugar bem servido: centro regional hospitalar, universidade, parques (em especial o Parc National du Bic, muito show!), centros comerciais, lugar para passear, e até praia tem. Lá, comecei o meu intensivo de français e tive contato com a culinária quebecoise, le sirop d'erable e a poutine (pratos bem típicos). Com a ajuda do Alex, que fez praticamente tudo, consegui reservar os lugares para ficar no restante da viagem, que eu viria a fazer sozinho.
Daqui, do Bas-Saint-Laurent, fui para o outro lado do fleuve, conhecer a região de Saguenay-Lac Saint-Jean. A partir daí, eu estava sozinho. Fui de ônibus (+ou- CAD$90,00), umas 3,5 horas até Quebéc + umas 3,5 horas até Jonquière. Esta é uma região industrial, onde se encontram as grandes produtoras de alumínio e de papel. Devido a minha profissão, eu tinha um grande motivo para conhecê-la. A cidade tem cerca de 50 mil habitantes. Como eu estava sem carro, começara aqui uma fase de longas caminhadas. Passeei pelo centro e também por bairros residenciais, mas na verdade a cidade não me atraiu muito. O que gostei mesmo foi do show do Kaïn, que eu fui sexta à noite. Estava muito legal, em plena av. central, de graça. Tudo bem organizado e sem problemas. Recomendo a banda.
Aí embaixo tem um videozinho que eu fiz em diversos lugares da cidade de Rimouski, ao som de "comme dans le temps", do Kaïn.

Envio da documentação para Buenos Aires

Organizar a documentação e preencher os formulários, para nós, foi bastante cansativo, pois por mais que pesquisássemos na web não tínhamos certeza se estávamos preenchendo corretamente e enviando tudo certo. Levamos dias, primeiro preenchemos tudo em forma de rascunho e só depois passamos a limpo, conferimos e re-conferimos várias vezes. Passamos um tempo preparando as coisas que faltavam, meu passaporte, buscar o meu diploma na universidade, fazer os nossos currículos em francês, beaucoup de choses!!! Em 06/03/2007, agora sim, o início oficial de tudo, neste dia o Thiago enviou a nossa documentação para Buenos Aires. Enviamos via correio e rastreamos o tempo todo até que o nosso envelope chegou no escritório. Em 13/03 para nosso alívio e felicidade recebemos o e-mail do consulado confirmando o recebimento da documentação e a entrada do processo. A partir daí passamos para etapa de espera de convocação para entrevista, durante este período queríamos buscar o máximo de informações a respeito do Québec. Iniciamos aulas particulares de francês, estudávamos quatro dias por semana. Quanto mais pesquisávamos mais inseguros ficávamos, queríamos estar muito bem preparados para entrevista, foi então que decidimos que seria melhor fazer uma “missão de reconhecimento” mas isso o Thiago vai contar no próximo post.

Silvia

Como tudo começou...

Fiquei sabendo sobre o processo de imigração para o Canadá através de um colega de trabalho, em 2004. Após um ano amadurecendo a idéia e pesquisando na web, escolhemos a província de Québec como nossa nova casa. No início de 2005 comecei com o curso de francês, e minha esposa iniciou em meados de 2006. Ela começou mais tarde, pois ainda não estava tão certa. A medida que víamos junto coisas sobre o Canada, ela ia vendo o que eu já percebera antes, que era realmente um lugar especial, muito especial.
Agora, em outubro de 2007, decidimos compartilhar com nossos familiares, amigos e com todas as pessoas interessadas em imigrar para o Canadá, informações à respeito deste belo país.
Thiago